Roberto Miranda

Barcelona, Spain
Eu Robertinho pseudônimo de Jose Roberto Alves Miranda, nasci em 1980 filho de mulher simples , cabeleleira de profissão, vivemos longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos,rica em motivos do cotidiano interior Brasileiro.Venho da cidade de Gargau,este pequeno lugar pra mim e sem duvidas um exemplo de Arcadismo vivo exaltação da natureza por isso o motivo de eu querer viver ali pra sempre, cresciescutando historias dos índios Gará e Guru e da moça bonita do mangue etc! Ate Hoje conheco pessoas que quando visito me ensinam a contar Una, duna, tena, catena, conta de índio!!! Seu Genaldo carangueijeiro!!! Eu aprendo logico e divido com voces ! rs sinto saudades de tudo e todos...minha familia ,meus amigos ,da comida ,da simplicidade ,de coisas pequenas mas com grande significados. BY ROBERTO MIRANDA

sábado, 4 de dezembro de 2010

Todo o Peso do Mundo



A obesidade tornou-se um problema mundial. Leia sobre os hábitos mais perigosos,as divergências domésticas mais azedas e as desculpas mais esfarrapadas … bem como sobre as melhores maneiras de abater uns quilogramas.


Temos bem presentes os constantes apelos de médicos, programas televisivos, reportagens e documentários para que ajudemos no combate à fome no Mundo. E que amarga ironia nos chega no apelo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que em Outubro divulgou um relatório segundo o qual hoje em dia morrem mais pessoas por excesso de peso e obesidade do que por malnutrição. Embora a fome no Mundo continue a ser um problema significativo, é o nosso apetite pela prosperidade e todos os seus corolários que hoje mata mais.
Segundo a OMS, há no Mundo aproximadamente 1,6 mil milhões de pessoas obesas ou com excesso de peso; e cerca de 2,5 milhões de óbitos anuais são atribuíveis a estas causas. Estima-se que há cerca de 18 milhões de crianças menores de 5 anos com excesso de peso. E, sendo assim, quanto tempo julgam que demorará até que alguma celebridade nos apareça nos telejornais exibindo fotos de crianças gorduchas e rogando-nos que as ajudemos a combater a gordura?
Para compreender o que se passa e abrir caminho para soluções, a Reader’s Digest encomendou uma sondagem mundial, entrevistando cerca de 17 000 pessoas em 16 países, além de Portugal, acerca das suas atitudes e comportamentos em relação ao peso. O nosso périplo estatístico revela o país onde ser-se gordo é menos problemático e o local onde ser magro é mais bem visto; evidencia que países culpam os Estados Unidos da América por esta epidemia de obesidade e que países apontam o dedo a si próprios. Mostra quem está a recorrer à dieta ou à cirurgia e quem se está absolutamente borrifando para uns quilitos a mais.
Venha connosco explorar como povos de todo o Mundo encaram a obesidade e o que fazem ou não para a combater.

Temos bem presentes os constantes apelos de médicos, programas televisivos, reportagens e documentários para que ajudemos no combate à fome no Mundo. E que amarga ironia nos chega no apelo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que em Outubro divulgou um relatório segundo o qual hoje em dia morrem mais pessoas por excesso de peso e obesidade do que por malnutrição. Embora a fome no Mundo continue a ser um problema significativo, é o nosso apetite pela prosperidade e todos os seus corolários que hoje mata mais.
Segundo a OMS, há no Mundo aproximadamente 1,6 mil milhões de pessoas obesas ou com excesso de peso; e cerca de 2,5 milhões de óbitos anuais são atribuíveis a estas causas. Estima-se que há cerca de 18 milhões de crianças menores de 5 anos com excesso de peso. E, sendo assim, quanto tempo julgam que demorará até que alguma celebridade nos apareça nos telejornais exibindo fotos de crianças gorduchas e rogando-nos que as ajudemos a combater a gordura?
Para compreender o que se passa e abrir caminho para soluções, a Reader’s Digest encomendou uma sondagem mundial, entrevistando cerca de 17 000 pessoas em 16 países, além de Portugal, acerca das suas atitudes e comportamentos em relação ao peso. O nosso périplo estatístico revela o país onde ser-se gordo é menos problemático e o local onde ser magro é mais bem visto; evidencia que países culpam os Estados Unidos da América por esta epidemia de obesidade e que países apontam o dedo a si próprios. Mostra quem está a recorrer à dieta ou à cirurgia e quem se está absolutamente borrifando para uns quilitos a mais. Venha connosco explorar como povos de todo o Mundo encaram a obesidade e o que fazem ou não para a combater.

O país mais consciente dos perigos da obesidade e que a combate

Finlândia
Nos anos de 1970, a Finlândia tinha a mais alta incidência de mortes por doença cardíaca em todo o Mundo. Deixou de a ter. Nas últimas três décadas, uma campanha de saúde pública para educar as pessoas sobre dietas, exercício e os perigos do tabagismo reduziu em 80% as mortes por doença cardíaca entre a população activa e somou quase 10 anos à esperança de vida dos Finlandeses.
Uma das chaves deste volte-face, segundo o Dr. Pekka Puska, director-geral Instituto Nacional para a Saúde e Bem-Estar, de Helsínquia, foram os incentivos de base regional como os concursos «Desista e Ganhe». Várias cidades competiram por prémios monetários atribuídos à povoação onde mais pessoas deixassem de fumar ou reduzissem o nível de colesterol – ou abatessem uns centímetros ao perímetro abdominal. A nossa sondagem constatou que 83% dos finlandeses tentaram em algum momento perder peso, um número que é 10% mais elevado que o de qualquer outro país, e 25% mais elevado que o de Portugal, onde foram 58% dos inquiridos a tentar perder peso.
Nesse grupo de 58% que tentou emagrecer, as razões cumulativas apontadas para o fazerem foram: 71% para se sentirem melhor, 45% para ficarem mais saudáveis, 40% para melhorarem a auto-estima, 37% para terem melhor aspecto e 29% por recomendação médica.
O país que sente mais pressão para ser magro

Brasil
No Rio de Janeiro, onde é suposto as pessoas usarem vestuário restrito na praia e no calor, há um genuíno culto do corpo. A exigência de estar sempre nos bons padrões é um peso: a nossa sondagem determinou que 83% dos brasileiros consideram que se põe demasiada ênfase na questão do peso. Talvez seja essa a explicação para algumas outras tendências nacionais: a percentagem da população que toma pílulas de emagrecimento duplicou entre 2001 e 2005, a cirurgia plástica continua em expansão e os médicos oferecem até, hoje em dia, «lipossucção do dedo grande do pé», para criar mais espaço entre os dedos.
Em Portugal, são apenas 47% os que consideram que se dá demasiada importância à questão do peso, e apenas 28% dizem recorrer a medicamentos para emagrecer; em vez disso, apostam conjuntamente na actividade física (62%), na dieta (55%) e em comer melhor (47%).
O país onde mais mulheres querem que os maridos percam peso

Estados Unidos
Mais de metade (51%) das mulheres casadas americanas gostavam que os maridos fossem mais magros.
E 47% dos maridos esperam o mesmo das mulheres. A ironia: 68% das norte-americanas dizem que a cultura nacional está excessivamente preocupada com o peso. Manifestamente, as barrigas não as preocupam, desde que não estejam nos maridos.
O país onde mais maridos gostariam que as mulheres perdessem peso

Índia
Quarenta e oito por cento dos indianos confessam insatisfação com o «formato» das respectivas mulheres, sendo 46% as mulheres a reciprocarem. Calha que a insatisfação está equitativamente distribuída. No resto dos países, Portugal incluído, os homens são sempre mais críticos em relação ao seu cônjuge.
O país em que se é amado tal como se é

Hungria
Não só os Húngaros têm menor tendência a considerar que os seus quilos possam ser olhados criticamente em público (apenas 28% dizem que se dá demasiada importância à questão do peso), como, e mais importante, 12% gostariam que o seu cônjuge emagrecesse. A paz conjugal em questões de peso também não vai especialmente mal em Portugal, onde apenas 25% dos inquiridos consideram que o seu cônjuge deveria perder peso.
O país que engole mais pílulas de emagrecimento

China
Entre os Chineses, 37% admitem tomar medicamentos para perda de peso. Os especialistas dizem que a consciência do corpo está a aumentar em toda a China, e os medicamentos são considerados um meio rápido e eficaz de atingir os ideais. Mas esses medicamentos podem ser perigosos – e até fatais – porque o seu fabrico não está regulamentado.
Bastante expeditos no recurso aos medicamentos para emagrecer são o Brasil (30%), Portugal (28%), a Rússia (24%) e o México (23%).
O país em que mais pessoas ignoram o médico

Suiça
Quando perguntámos em vários países sobre as razões por que as pessoas perderam peso, as recomendações médicas não vinham no topo da lista. Mas os Suíços exageraram, dando aos alertas dos seus médicos muito baixo crédito, com apenas 11% a dizerem que foi essa a razão para atentarem no excesso de peso. Os mais crentes na medicina foram os Mexicanos (46%) e os Franceses (39%).
Em Portugal, 29% dos inquiridos afirmaram que a recomendação médica foi decisiva na sua opção, a quinta razão a seguir à vontade de sentir-se melhor, de ficar mais saudável, de melhorar a auto-estima e de ter melhor aspecto.
O país que ainda acredita em livrar-se do peso pelos pulmões

Rússia
Fumar para controlar o apetite é, hoje em dia, tido na conta de um procedimento suicida, mas o hábito persiste ao menos na China, México e, espantosamente, na Rússia, onde 21% dos inquiridos confessam fumar cigarros para perder peso.
A informação, as campanhas e a legislação portuguesa hão-de ter contribuído para alguma coisa, pois entre nós apenas 1% escolhe fumar para emagrecer.
O país que mais culpa a pouca força de vontade

Filipinas
Tem que se lhes louvar a franqueza: 95% dos filipinos dizem que gostam de boa comida, e 82% confessam não ter força de vontade para lhe resistir. E é verdade, porque apenas 38% dos inquiridos alguma vez tentaram perder peso.
Entre os Portugueses, a maioria, 49%, aponta o dedo à falta de exercício físico; 41% dizem que a culpa é da pouca informação que os «pesados» têm sobre o que é uma dieta saudável; apenas 34% culpam o gosto pela boa comida, e uns muito equiparados 33% consideram que o excesso de peso vem da falta de força de vontade.
O país que aponta o dedo aos pais

Rússia
Uns surpreendentes 70% dos inquiridos na Rússia apontam os genes como a razão principal de precisarem de roupa larga. Também os Alemães (61%) e os Indianos (50%) recorrem a esta desculpa.
Em Portugal, felizmente, tem-se melhor noção das coisas e a responsabilidade pessoal é tida em melhor conta: apenas 19% dos inquiridos respondem que as pessoas são gordas ou ficam gordas porque «nasceram assim».
O país que culpa os Americanos

França
Ninguém se espantará com o facto, pois não? Certamente que não, dado o longo historial de embirração e amor entre os Franceses e Americanos. Mais que em qualquer outro país, mais de metade dos nacionais de França culpam a adopção da fast food pela existência de gordos e obesos.
Em Portugal, a desconfiança pelo american way of eating também vai alta, com 39% a apontar o dedo à fast food. Valha que os próprios Americanos se culpam pelo facto, com 75% dos inquiridos a considerarem que os hábitos alimentares locais promovem a obesidade.
O país que melhor ataca a questão da perda de peso

México
Quase todos os mexicanos (93%) dizem ter mudado para uma dieta mais saudável como forma de perder a barriga; 86% também tentaram mais actividade física. Mais do que qualquer outro país sondado, o México tem consciência do melhor caminho para a perda de peso. O que não significa que passe das ideias à prática, pois 70% dos adultos mexicanos têm excesso de peso ou são obesos, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde Pública do México.
Em Portugal, 62% dos inquiridos tentaram mais actividade física, 55% juntaram-lhe uma dieta e 47% decidiram comer melhor.
O país em que o peso mais interfere na carreira

Índia
Ter excesso de peso pode prejudicar seriamente a carreira, dizem 67% dos indianos. Esse valor é, pelo menos, 10 pontos mais alto que em qualquer outro dos países inquiridos e contrasta com o caso português, em que apenas 7% consideram que o excesso de peso pode prejudicar a carreira.
Na Índia, 41% das pessoas que dizem estar a combater o excesso de peso afirmam que o fizeram pelo desejo de obter uma promoção. E este é um dos poucos países onde os homens (52%) sentem mais pressão para emagrecer do que as mulheres (31%). A ideia de que o excesso de peso pode empurrar para um canto do escritório e da carreira também está presente na Alemanha e nas Filipinas. Em Portugal, só 2% dizem que a progressão na carreira foi motivo para perder peso, e apenas 7% referidos atrás dizem que ser gordo pode prejudicar a carreira.
O país mais severo com as mulheres gordas

Estados Unidos
Na maior parte dos países, as pessoas concordam que é igualmente penoso, seja-se homem ou mulher, ter excesso de peso ou ser obeso: 73% dos inquiridos portugueses dizem isso mesmo, com apenas 6% a dizerem que é mais penoso para as mulheres e apenas 4% a dizerem que é mais penoso para os homens.
Mas há duas excepções de sinal diferente a esta opinião generalizada: na China, 57% consideram que ter uns quilos a mais não é problema nem para homens nem para mulheres; e nos Estados Unidos, metade dos inquiridos consideram que a obesidade é pior nas mulheres.
Os países onde a gordura mais interfere com o sexo …

Austrália e México
Mais de metade (52%) das pessoas nestes dois países, que ficam empatados, consideram que ser gordo hipoteca ter muitos bons momentos na cama. A Rússia perdeu por pouco, com 51% a dizerem que o excesso de peso pode «interferir gravemente com uma boa vida sexual». Os Estados Unidos também relacionam muito gordura e mau sexo, com 46% dos inquiridos a dizerem que a vida sexual fica gravemente afectada.

… e os países onde a gordura menos interfere.
Hungria e Portugal
Pois é, é na Hungria (15%) e em Portugal (16%) que menos pessoas menos consideram que o tamanho (corporal) possa interferir na vida sexual. Ao que parece, a gentil fórmula de que «gordura é formosura» deixou uma suave e rotunda herança. Na mesma linha de pensamento, e logo atrás, vêm os Holandeses, onde a percentagem dos que não acham que uns quilitos a mais estraguem a vida sexual são 18%.

Quem quer emagrecer
A maioria das pessoas em metade dos países sondados tentaram emagrecer ao menos uma vez na vida.

A pressão para ser fininho
Em 10 dos 17 países sondados, pelo menos metade das pessoas disseram que se põe demasiada ênfase na questão do peso. As mulheres foram sempre mais a pensar dessa forma.

Ai amor, tanto peso!
Entre um terço e quase metade das pessoas na maioria dos países sondados admitiram que gostariam que o seu cônjuge perdesse peso (admitiram perante nós, não necessariamente perante o cônjuge).
O desejo é equlibrado entre homens e mulheres.

Tu também, oh miúdo!
Embora a obesidade infantil seja um problema crescente em todo o Mundo, os pais inquiridos não se mostraram inclinados a considerar que os seus filhos em idade escolar precisassem de perder peso, e mães e pais coincidiram nas respostas. Curiosamente, o leitor notará, consultando o primeiro gráfico, que os países onde menos pessoas tentaram perder peso (Índia, Rússia, China) são exactamente os mesmos onde os inquiridos se mostram mais desejosos de que os filhos percam peso. Como é que é o velho dito? «Faz o que eu digo, não faças o que eu faço.»

Perder peso – Segredos de todo o mundo
Como a sondagem mundial Reader’s Digest mostra, o Mundo inteiro debate-se com o excesso de peso. O que é muito diferente de dizer que o nosso destino colectivo é a obesidade. Na verdade, quase todas as culturas podem orgulhar-se de algum costume que contribui para manter as pessoas em forma. Por exemplo, quem vá jantar fora na Europa terá, quase invariavelmente, uma garrafa de água mineral sobre a mesa.
Noutros continentes, porque a água só vem se for pedida, as pessoas optam por refrigerantes ou outras bebidas calóricas. Aqui reunimos dicas e conselhos de 18 países em prol do controle de peso. Considere isto como uma visita mundial guiada aos bons hábitos alimentares, para a qual, ainda por cima, não precisa de pagar bilhete.

condimentos nela!

Tailândia
A comida tailandesa é das mais condimentadas do Mundo. Os pimentos picantes beneficiam o metabolismo, mas o verdadeiro benefício da comida com fogo tem a ver com velocidade. Os Americanos, por exemplo, comem depressa demais. E, diz o presidente da Sociedade Americana de Nutrição, Dr. James Hill, «quando o organismo dá indício de que está cheio, já comemos demais». Comer devagar é um bom princípio, e não há nada como um prato picante para travar as pressas.

Arroz e feijão à ilharga

Brasil
Não é só a mania da malhação e o rebolar do samba que contribuem para a forma brasileira. Um estudo no jornal Obesity Research determinou que uma dieta integrando primariamente arroz e feijão (que no Brasil acompanham inúmeros pratos) faz baixar em 14% o risco de excesso de peso, em comparação com a refeição normal no Ocidente, pois os produtos são ricos em fibra e pobres em gordura, o que contribui para estabilizar o teor de açúcar no sangue.
Jejue de vez em quando

Indonésia
O islão, religião predominante neste país, defende o jejum periódico – não comer nem beber desde a alvorada ao pôr do Sol. Embora os especialistas não recomendem o jejum como forma de controlar o peso, jejuar de forma moderada pode quebrar hábitos de ingestão irracional de alimentos. Na América, diz o Dr. Hill, «nunca se tem fome, come-se a próxima refeição quando ainda não se digeriu a última». Ou seja, não é necessária uma abstinência estrita, mas cortar calorias para metade durante um dia já ajuda.
Coma mais em casa do que na rua

Polónia
Em média, os Polacos não gastam mais de 5% do orçamento familiar com refeições em restaurantes. Para poupar euros e quilos, comece por registar quantas vezes come fora e quanto gasta por mês com isso, e depois reduza gradualmente. «As pessoas que não cozinham em casa tendem a comer menos alimentos saudáveis e a terem mais peso do que as pessoas que o fazem», diz o jornalista e activista Michael Pollan. «Aliás, o colapso da culinária numa sociedade segue de muito perto a subida nos índices de obesidade.»
Tome o pequeno-almoço

Alemanha
Uns impressivos 75% de Alemães tomam o pequeno-almoço diariamente, e não é enfronharem-se de bolos na pastelaria; é sentarem-se à mesa e comerem fruta, cereais e pão. Há anos que os nutricionistas aconselham as pessoas a não saltarem o pequeno-almoço, mas há estudos recentes que dão maior relevo ao conselho. Num deles, investigadores britânicos concluíram que, caso não tome o pequeno-almoço, o centro de recompensas do cérebro reagirá com mais força perante qualquer alimento altamente calórico, tornando muito mais provável que ceda à tentação. Ou seja, aí está, por fim, a explicação científica daquele irresistível desejo de comer uma bola-de-berlim com creme.
Troque o acelerador pelo pedal

Holanda
As bicicletas (18 milhões) já são mais que as pessoas (16,5milhões) na bela e plana Holanda. Mas, ao contrário do que se passa noutros países – em que os pobres velocípedes apodrecem em caves e sótãos –, 54% dos holandeses usam as respectivas bicicletas ao menos uma vez por dia para ir às compras ou deslocar-se entre casa e trabalho. O holandês médio pedala mais de 600 km por ano. Os semáforos de alguns bairros de Amsterdão estão mesmo sincronizados para a velocidade média de uma bicicleta. Um ciclista de peso médio pedalando a ritmo moderado pode queimar 550 calorias por hora.
Uma tigela de muesli

Suíça
O muesli é uma mistura composta de cereais, frutos secos e fruta, todos eles e cada um de per si com bom cadastro na alimentação racional. Foi inventado por um médico suíço há mais de 100 anos com o propósito de alimentar pacientes hospitalizados, mas os Suíços comem-no ao pequeno-almoço ou como última refeição ligeira. A fibra contida no muesli torna a digestão demorada e faz perdurar a sensação de saciedade. Mas verifique o rótulo, porque o teor de açúcar pode variar com a marca entre 2 e 14 g por dose.
Viver no campo

Rússia
As casas de campo, ou dachas, nas quais hoje em dia 51% dos citadinos russos passam os fins-de-semana e as férias, dispõem quase sempre de um jardim. Os Russos cultivam os seus próprios vegetais e frutos e fazem conservas com o que colhem, o que torna a sua dieta mais nutritiva.
E, é claro, não há grande coisa que venha de um jardim que possa engordar-nos.
Carregue no açafrão da Índia

Malásia
Esta especiaria, que é um dos ingredientes-chave do caril, cresce espontaneamente na selva malaia. Um dos seus principais componentes é uma substância chamada curcumina, que será um poderoso inimigo da gordura. Um estudo recente da Tufts University concluiu que ratos alimentados com uma dieta rica em gordura, mas contendo pequenas doses de curcumina, ganharam menos peso do que outro grupo de ratos alimentados com a mesma dieta mas sem curcumina. Os investigadores pensam que o ingrediente inibe o desenvolvimento de tecidos gordos e aumenta o consumo de matéria gorda. Experimente um bocadinho na próxima fritura.
Beba mais chá de rooibos

África do Sul
O chá de rooibos («arbusto vermelho» em africânder), muito popular em todo o país, é mais robusto que o chá verde, e devido à sua doçura natural dispensa açúcar. Trocar o cappuccino diário por uma chávena de rooibos poupar-lhe-á milhares de calorias ao fim do mês. As culturas que bebem chá têm menores índices de obesidade, não apenas por causa dos componentes do chá, mas porque muitas das vezes em que julgamos ter fome estamos, afinal, apenas desidratados.
Trinque mais pickles

Hungria
Os Húngaros gostam de pickles na comida, e não apenas pepinos, mas tomates, couves, pimentos. Estes ingredientes ajudam as dietas, provavelmente devido ao vinagre em que são conservados. Há, de facto, cada vez mais indícios de que o ácido acético, componente principal do vinagre, ajuda a controlar a tensão arterial, o teor de açúcar no sangue e a formação de gordura. Pickles é que não? Então, tempere as saladas apenas com azeite e vinagre.
Contorça-se para aí

Índia
Muitos ocidentais respeitam os efeitos calmantes do ioga e a forma como contribui para uma maior flexibilidade, mas poucos têm consciência que ajuda a perder peso. Com efeito, um estudo recente concluiu que os praticantes de ioga têm um menor índice de massa corporal do que os praticantes de outras modalidades. Haverá talvez muitas razões. O ioga é mais agradável quando praticado com o estômago vazio e contribui para a formação de músculo, o que acelera o metabolismo. Contribui também para a autoconsciência, nomeadamente dar atenção ao momento em que se está cheio.
O poder da sesta

Japão e Espanha
Nestes dois países dinâmicos, são muitas as pessoas que tiram uns 20 a 30 minutos diários para uma sesta, diz James Maas, médico e especialista do sono da Universidade de Cornell. Há cada vez mais indícios de que a privação de sono crónica aumenta o risco de engordar. Maas aponta o dedo acusador a duas hormonas: a leptina, que auxilia o cérebro a determinar quando se está saciado, e a grelina, que desencadeia a fome. Quanto menos dormir, menores serão os níveis de leptina e mais altos o de grelina. «Muitas pessoas têm a ilusão de estar com fome quando realmente estão é com sono», diz Maas. «Em vez de um snack, precisam é de dormir.»
Faça do almoço a refeição principal

México
Em vez de ingerir o grosso das calorias diárias à noite, como fazem muitos americanos e europeus, os Mexicanos comem a refeição principal entre as 2 e as 4 da tarde. Comer menos à noite faz que se acorde com mais fome e se coma um pequeno-almoço melhor, o qual, por sua vez, contribui para o controle do peso. É a regra a seguir: ingerir o grosso das calorias diárias ao pequeno-almoço ou ao almoço.

Peixe que não puxa carroça

Portugal
Devemos a frase aos Brasileiros: «Peixe não puxa carroça.» É verdade, a sensação de saciedade não dura muito. Mas puxa vegetais saudáveis para acompanhamento, puxa o saudável azeite para tempero e instala hábitos alimentares escorreitos e sãos. Os Portugueses são os terceiros maiores consumidores mundiais de peixe (só atrás do Japão e Islândia), com quase 60 kg por pessoa/ano, o que revela também bom gosto, pois as características das águas onde o vamos buscar proporcionam um peixe de qualidade superior.
Além do peixe, há os vegetais, os legumes, o azeite. Aquele tipo de alimentos que em tempos pode ter tido maior divulgação por ser local e por limitações económicas tem, hoje em dia, um apelido glorioso que nos põe na vanguarda da alimentação inteligente: «dieta mediterrânica». Conserve essas preferências. Elas são de uma modernidade extrema.

Deixe-se ficar, converse muito

FRANÇA
Os Franceses são peritos nas longas refeições de família. Em média, 92% das famílias francesas jantam em conjunto todas as noites, um número que nos obesos Estados Unidos desce para 28%. «Para os Franceses, a refeição é o acontecimento do dia», diz o Dr. Fred Pescatore, médico e nutricionista, «enquanto noutros países é apenas aquilo que se tem que fazer antes de sair e ir fazer qualquer coisa.» Acontece que as refeições sem pressa contribuem para que se coma menos. A conversa atrasa a garfada e dá tempo a que a sensação de saciedade chegue.
Dê um passeio ao domingo

Noruega
É um hábito norueguês profundamente enraizado: aos domingos, toda a gente, das crianças aos avós, vai caminhar (no Verão) ou esquiar (no Inverno). Muito melhor que aqueles domingos passados em caminhadas entre o frigorífico e o sofá frente à televisão. Adopte um costume nórdico: ao domingo, ponha a família toda na rua e vão, ao menos, dar uma volta ao quarteirão.
Emagreça com peixe gordo

Portugal e Holanda
As sardinhas são em Portugal um petisco e um hábito sagrado. Assadas, no prato ou no pão, têm tantos adeptos como o bacalhau. Os Holandeses, por sua vez, tragam mais de 85 milhões de exemplares dos escorregadios arenques. E comem-nos, em geral, crus. São tratados como pickles, e depois servidos simples ou em tostas com cebolinhas.
Os peixes gordos (como o arenque ou a sardinha) contribuem para o emagrecimento por várias razões, diz o Dr. Pescatore. Contêm grandes quantidades de ácidos ómega-3, que combatem a hormona do stress cortisol. O cortisol contribui para a acumulação de gordura em volta da cintura. Mais: almoçar arenques ou sardinhas garante que ingerirá bem menos calorias do que se optasse por um bife ou uns douradinhos fritos. Não convém esquecer depois é de lavar os dentes ou mastigar uma pastilha de hortelã

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