Roberto Miranda

Barcelona, Spain
Eu Robertinho pseudônimo de Jose Roberto Alves Miranda, nasci em 1980 filho de mulher simples , cabeleleira de profissão, vivemos longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos,rica em motivos do cotidiano interior Brasileiro.Venho da cidade de Gargau,este pequeno lugar pra mim e sem duvidas um exemplo de Arcadismo vivo exaltação da natureza por isso o motivo de eu querer viver ali pra sempre, cresciescutando historias dos índios Gará e Guru e da moça bonita do mangue etc! Ate Hoje conheco pessoas que quando visito me ensinam a contar Una, duna, tena, catena, conta de índio!!! Seu Genaldo carangueijeiro!!! Eu aprendo logico e divido com voces ! rs sinto saudades de tudo e todos...minha familia ,meus amigos ,da comida ,da simplicidade ,de coisas pequenas mas com grande significados. BY ROBERTO MIRANDA

terça-feira, 3 de maio de 2011

"Relações daninhas e os Seres tóxicos

O ciúme, o desejo de sucesso e de amor exclusivo estão na origem dos vínculos daninhos.

Há seres tóxicos capazes de nos infectar com sua negatividade, mas também antídotos

e técnicas para livrar-se do que nos amarga a vida e nos impede de crescer

Há pessoas em nosso entorno familiar, laboral ou social, cujos comentários

e atitudes nos complicam a existência.

Gente perigosa para nossa saúde mental, emocional e física, das quais convém

manter distância, ou pelo menos limites definidos, se não temos

mais remédio que conviver ou nos encontrar com essas pessoas tóxicas.

Quem quer que nos aflija com sua atitude, que não nos deixa crescer,

não se mostra contente com nosso sucesso e que põe barreiras a nossos

esforços para sermos mais felizes, pode ser considerado

uma pessoa tóxica para nossa vida, embora para qualquer outro indivíduo seja inofensiva.

Para a psicóloga americana Lillian Glass, a raiz

de toda toxicidade nas relações humanas são o ciúme.

Por que algumas pessoas próximas, queridas ou amigas, nos ferem,

se enfadam, tentam vencer-nos, buscam nos desagradar ou tentam

prejudicar-nos com frases sarcásticas ou respostas que desanimam

ou ao alegrar-se falsamente de nossa felicidade ou êxito?.

Por que nos fazem críticas destrutivas?,

"Devido aos ciúmes e sua concomitante inveja",

comenta Glass, para quem o descontentamento e os sentimentos de insuficiência

provocam a ânsia de posse, de êxito e do amor

de outras pessoas, assim como o desejo de tê-las para si mesmo, exclusivamente.

Caldo de cultivo: o ciúme

A frustração de outras pessoas que nos vêem como vencedores e consideram

a si mesmas perdedoras, os impulsiona a machucar-nos mental e verbalmente,

e às vezes inclusive mediante a violência física.

Também os levam a envolver-nos em jogos maliciosos,

palavras cruéis e comportamentos sujos.

O ciúme ou a falta de amor próprio são a razão de muitos comportamentos negativos

em relação a nós, mas também a causa encoberta de condutas similares de nós para com os demais.

Para reconhecer as condutas tóxicas é preciso olhar para si mesmo ou fazer com que a outra pessoa o faça.

Quem é crítico em relação a outro indivíduo deve examinar suas razões; uma pessoa honesta normalmente

encontrará algum motivo para sentir ciúmes: por exemplo, possuir algo

que o outro deseja ou lhe falta, ou o sentimento que a outra pessoa tem mais ou lhe seria melhor.

A doutora Lillian Glass, que faz uns anos publicou um livro sobre as relações tóxicas

que rapidamente virou sucesso de vendas, evidenciando a magnitude deste

tipo de comportamentos, sugere empregar de certas técnicas para que os

ataques emocionais de pessoas tóxicas não repercutam sobre nossa saúde física e mental.

Para o especialista, isto é uma questão de sobrevivência, porque boa parte do

bem-estar e sucesso em nossa vida dependem de nossa força psicológica e emocional.

Às vezes, para resistir à toxicidade alheia ou tentar que não nos afete, se recorre

ao consumo de drogas, tranqüilizantes ou alimentação compulsiva.

Mas isso só é uma forma de autodestruição inconsciente, que só ocasiona que essa situação

negativa se aprofunde quando passaram os efeitos aparentemente

prazerosos desses métodos para fugir da realidade.

Também não é preciso responder com a violência física, já que as agressões

aos indivíduos tóxicos só conseguem convertê-los em vítimas, enquanto

que de fato são os verdadeiros agressores, o que realimenta seu papel negativo

em nossa existência: é como tentar apagar um incêndio jogando mais combustível."
....

"Para conseguir uma convivência tranqüila e feliz,

o especialista sugere aplicar uma série de antídotos contra a negatividade."

...

"Também é importante deixar de pensar todo o tempo no problema,

o que só contribui para amplificá-lo,

já que a mente é como uma lupa: aumenta aquilo que foca.

Existem momentos em que uma pessoa tóxica parece colapsar nossa mente,

convertendo-se na única coisa em que podemos pensar, o que é prejudicial.

É preciso gritar ou dizer mentalmente

Pare de pensar!

e apoiar esta expressão com frases positivas,

como "sou importante", "minha vida é valiosa" ou "me sinto feliz".

A técnica do espelho
...

"Outra tática conveniente consiste em perguntar com tranqüilidade.

Para que os indivíduos tóxicos vejam quão absurdas são suas idéias,

comentários e atitudes, o melhor é formular dúvidas simples que

se convertam em uma progressão lógica que vá desbaratando seus argumentos,

um depois de outro.

A aqueles que odeiam os negros pergunte se conhecem muita gente de cor?,

conviveu com ela?,

alguém o odeia por ser quem é?. Suas respostas evidenciarão

o ridículo de suas idéias.

E sempre haverá mais perguntas para colocar-lhes em evidência.

Embora pareça difícil, é preciso tentar empregar a cordialidade.

Converter o enfado em amabilidade é uma resposta ideal frente a muitos que são duros.

Os motivos de sua atuação costumam ser a insegurança e a falta de amor próprio.

Ao saber que essas são as causas de sua toxicidade,

pode controlar a injúria e transformá-la em amabilidade.

Muitas pessoas que tratam com o público

fazem uso desta capacidade, que dá frutos assombrosos.

Outro antídoto para a toxicidade mental, consiste em desprender-se de qualquer emoção

a respeito da pessoa venenosa:

tirá-la de nossa vida, não preocupar-se com ela,

não desejar-lhe nem bem nem mal, visualizar

a desconexão com ela, deixá-la para trás."

Por María J. Ribas