Roberto Miranda

Barcelona, Spain
Eu Robertinho pseudônimo de Jose Roberto Alves Miranda, nasci em 1980 filho de mulher simples , cabeleleira de profissão, vivemos longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos,rica em motivos do cotidiano interior Brasileiro.Venho da cidade de Gargau,este pequeno lugar pra mim e sem duvidas um exemplo de Arcadismo vivo exaltação da natureza por isso o motivo de eu querer viver ali pra sempre, cresciescutando historias dos índios Gará e Guru e da moça bonita do mangue etc! Ate Hoje conheco pessoas que quando visito me ensinam a contar Una, duna, tena, catena, conta de índio!!! Seu Genaldo carangueijeiro!!! Eu aprendo logico e divido com voces ! rs sinto saudades de tudo e todos...minha familia ,meus amigos ,da comida ,da simplicidade ,de coisas pequenas mas com grande significados. BY ROBERTO MIRANDA

domingo, 5 de dezembro de 2010

O que é o Amor?

- Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma
delas perguntou à professora:
Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta
à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já
estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno
desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:
Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança falou:
Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.



A terceira criança completou:
Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?



E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:

Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume.
Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração"

Para Refletir...

Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira olhando as estrelas disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros".

A segunda, olhando o riacho suspirou: " Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas".

A terceira, olhou para o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim levantem os olhos e pensem em Deus".

Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam.

Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos ... Que pena.

A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.

A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.

Então, desiludidas e tristes, as três pergutaram: por que isto?

Entretanto, numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais e de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.

A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara . E quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: "Paz" e, num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel.

Mas logo no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria.

E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade. E que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos e desejos, mas, sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginando, portanto, não esqueça:

Não importa o tamanho do seu sonho acreditando nele a sua vida ficará mais bonita e muito melhor de ser vivida.

Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã.

Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:

(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.

(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!

(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

(Pais) - Claro meu filho, nós adoraríamos conhecê-lo!!!

(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente! (assustados)

(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso)

(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo... (constrangidos)

Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

Os pais, nesta história são como muito de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como nós acreditamos que somos.

Graças a DEUS. há alguém que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família, Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de DEUS.

Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós.

Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles...

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios.

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Anconcágua. E ele queria a glória somente para si. Resolveu então escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.
Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede", a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu...
Caia a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão. Sentia apenas uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade.
Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade.... Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:
- Oh, meu Deus! Me ajude!
De repente uma voz grave e profunda respondeu:
-O que você quer de mim, meu filho?
- Me salve, meu Deus, por favor! -
Você realmente acredita que Eu possa te salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus.
- Então corte a corda que mantém você pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou ainda mais a corda e refletiu que se largasse a corda morreria...
Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto. Agarrado com as duas mão a uma corda... A não mais de dois metros do chão. E você...? Está segurando a corda...??? Por que você não a solta...???

PARA REFLETIR E AGIR!!!

Era uma vez... Um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.
Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse "Esse aqui".
"Quer que embrulhe para presente"? perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulha-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.
Era a garota perguntando por ele.
A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados.
Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao faze-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já, amanhã pode ser muito tarde.
Essa mensagem foi escrita para fazer as pessoas refletirem e assim, pouco a pouco, ir mudando o mundo.
Esta mensagem é para dizer que você é muito especial, então, faz o mesmo que eu e manda esta mensagem AGORA, de imediato, não daqui a pouco, para as pessoas de quem goste e estime!!!!!!
Aproveita e fala, escreve, telefona e diz o que ainda não foi dito.
Não deixe para amanhã. Quem sabe não dá mais tempo.

Uma história fantástica, e simples... Para ler obrigatoriamente!!!! Uma história de todos os dias!




Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.

A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.

Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".

Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.

Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.

"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente."

Prolixo





Sinônimos: difuso longo extenso repetitivo palavroso loquaz tagarela maçante tediodo sacal cansativo entediante enfadonho brá-brá-brá lento complicado ininteligivel detalhista enrolado .
Antônimos: ajustado correcto adequado na justa medida curto lacônico conciso calado fechado reservado comedido boca-de-siri preciso direto ao ponto explícito claro descomplicado simples direto breve resumido .
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um video no youtube :
http://www.youtube.com/watch?v=BRb5pnIyudo

Representantes do INEA estudam dragagem do canal de Gargaú



visita técnica ao canal de Gargaú. O canal, que serve de entrada e saída dos barcos de pesca para o mar.

A visita foi feita em Julho ,atraves de um pedido do prefeito Beto Azevedo e teve como objetivo fazer o levantamento dos problemas e estudar as soluções ,sobre este canal que está assoreado.


Ja era hora de minah querida cidade ter a atencao devida, ter que esperar a maré encher para conseguir entrar no canal e Freudddddddddd!!!!


Gente e a Ponte João Figueiredo que liga São João da Barra à SFI ? Alguem tem noticias ?
-So os pilares da Ponte João Figueiredo ,se esta ponte estivesse concluida , resolveria muitos transtornos e alem do mais adiantaria a vida de muitos que as vezes contam com mare cheia pra voltarem a casa com seus pescados ,fonte de sobrevivencia de muitos de nossa querida regiao. Se alguem souber de noticias sobre a Ponte João Figueiredo que liga São João da Barra à SFI I will thank you so much!



Mais de 20 anos parada, a obra da Ponte João Figueiredo poderia resolver muitos transtornos se ela estivesse concluída.

São Francisco de Itabapoana

São Francisco de Itabapoana é uma cidade do estado do Rio de Janeiro, mesorregião do Norte Fluminense, microrregião de Campos dos Goytacazes. Área de 1.111,335 km², com uma população de 47.247 (IBGE, 2008). Possui o 2º pior IDH entre os municípios fluminenses, atrás somente de Varre-Sai.


Bandeira

Brasao


História

O território dos municípios de São Francisco de Itabapoana, quando da divisão do Brasil em capitanias hereditárias, passou a integrar a Capitania de São Tomé, ou Paraíba do Sul, concedida em 1536 a Pero Góis da Silveira. Esse donatário se estabeleceu na área em 1539, escolhendo para implantação do núcleo original o lugar que considerou de solo fértil e abrigado do tempo e dos índios goitacazes, que dominavam a região. Houve um entendimento com os indígenas, possibilitando a primeira plantação de cana-de-açúcar, próxima ao Rio Itabapoana. Após segregar com os locais, retornou a Portugal, ficando em seu lugar alguns portugueses, até que outra expedição comandada pelo seu filho, Gil de Góis aqui aportou. O plantio de cana cresceu, mas também ele teve um desentendimento com as tribos coroado ao norte e goitacaz ao sul, e o cultivo foi abandonado.
No ano de 1995, São Francisco de Itabapoana ganha sua autonomia, face a edição da Lei n.º 2379, de 18 de janeiro, desmembrado de São João da Barra, sendo instalado em 1º de janeiro de 1997.

Barracão de Gargaú

Há cem anos, o barracão de Gargaú foi construído para ser a referência do progresso do antigo sertão de São João da Barra, hoje município de São Francisco de Itabapoana, cujo comércio atacadista acontecia através de pranchas (embarcações apropriadas para o transporte de mercadorias), que iam e vinham pelo delta do Rio Paraíba do Sul. Hoje ele é considerado o símbolo maior daquele tempo em que as dificuldades de locomoção e de transporte dos produtos agrícolas não foram obstáculos para segurar o ímpeto empreendedor de homens que deram sua contribuição para o desenvolvimento da região.
Solidamente edificado na área central do distrito, que conta com cerca de 5.000 habitantes, o velho barracão ainda guarda sua arquitetura original e continua em perfeito estado de conservação. As paredes em madeiras maciças e o telhado em estilo colonial, com telhas confeccionadas artesanalmente, remetem a um passado próspero. E a companhia de velhos casarões ajuda a compor um cenário nostálgico naquela comunidade que já foi a síntese do comércio local e que hoje é formada basicamente por famílias de pescadores e catadores de caranguejos. Em seu amplo espaço interno eram armazenados os produtos que diariamente vinham e seguiam para São João da Barra, e de lá para os grandes centros, em navios ou em trens. Assim o barracão não demorou a se tornar o principal ponto de encontro de negociantes que percorriam vários quilômetros em carros de bois ou em lombo de cavalos para disputar uma fatia daquele aquecido comércio do início do século XX. Essa efervescência comercial, no entanto, entrou em declínio ao mesmo tempo em que as estradas foram ganhando o espaço das ferrovias e das vias navegáveis.
Mesmo perdendo sua utilidade principal, o barracão atravessou todos esses anos mantendo o mesmo encanto e hoje é considerado um patrimônio histórico não só para Gargaú, mas para todo o município. De propriedade da prefeitura municipal, ele é utilizado atualmente em atividades sociais e culturais e abriga uma pequena biblioteca com os mais variados títulos.
O espaço de terra batida anexo à sua entrada principal se transformou em uma simpática pracinha com terminal de passageiros, posto dos correios e outros serviços funcionando em prédios de alvenaria. Mas o que se percebe na população é que a admiração pelo centenário imóvel continua intacta, como nos tempos em que sua função interferia de forma positiva no aspecto econômico do lugar. Um sinal de que o hábito de preservar o passado ainda persiste, e em São Francisco de Itabapoana com a intensidade proporcional à importância histórica e arquitetônica de um velho barracão.

Ruínas da Tipity

A imponente chaminé de 30 metros de altura e as ruínas do prédio de três pavimentos ainda chamam a atenção de quem visita a localidade de Máquina, próxima às margens do Rio Itabapoana. O que algumas pessoas não sabem, no entanto, é que o que agora está entregue ao abandono foi sede, há quase sete décadas, de um dos maiores empreendimentos da história do hoje município de São Francisco de Itabapoana: a fábrica de farinha Tipity.
Inaugurada em janeiro de 1940 pelo Barão austríaco Ludwing Kummer em sociedade com Aurélio Faccioli Grimani, a fábrica de farinha Tipity foi um projeto ousado para a época. O principal objetivo era abastecer o mercado nacional com um tipo de farinha de mandioca apropriada para a fabricação de pães. Todo o complexo de produção foi construído em apenas 12 meses. No auge de seu funcionamento a fábrica chegou a produzir uma média de 21 mil sacas de 50 kg por mês, gerando cerca de 350 empregos diretos e superando rapidamente a meta inicial de 20 mil sacas/mês. A principal matéria-prima era proveniente das lavouras da região, aquecendo agricultura e garantindo o sustento de várias famílias de pequenos produtores rurais.
Mas a fase de prosperidades começou a declinar três anos após a fundação da Tipity, quando o mundo vivia sob o impacto da segunda guerra mundial. Além de limitar a produção em apenas 12 mil sacas/mês, o governo brasileiro adotou uma política de interesses comerciais com a Argentina, de onde passou a ser importada a farinha de trigo que substituiria a farinha de mandioca panificável. Nessa mesma época o Barão Kummer viveu um drama na sua vida pessoal. Acusado de ser espião nazista, ele foi obrigado a prestar uma série de esclarecimentos. Mesmo não sendo confirmada a sua ligação com os nazistas, o episódio acabou contribuindo para que a fábrica de farinha Tipity entrasse de uma vez por todas em decadência.
O lado empreendedor dos fundadores da Tipity não se limitou à instalação da fábrica. No livro Apontamentos para a História de São Francisco de Itabapoana, o historiador Roberto Pinheiro Acruche destaca a importância do Barão Kummer para o progresso do antigo sertão sanjoanense. A Tipity foi, de acordo com Acruche, a responsável pela implantação de energia elétrica em Barra do Itabapoana e pela construção da estrada que liga Barra a São Francisco de Paula, hoje sede do município, além de contribuir para que fossem abertas as estradas que ligam São Francisco a Gargaú e a Travessão de Campos.
Os herdeiros do Barão ainda mantêm a marca Tipity, mas tanto a produção quanto as instalações e o maquinário são bem mais modestos que nos áureos tempos. Ludwing Kummer faleceu nos anos 90 e hoje é nome de rua em Barra do Itabapoana.


Litoral

A variedade de estilos é mesmo uma das características do litoral de São Francisco de Itabapoana. Em seus 60 quilômetros de mar, o principal ponto em comum entre suas nove praias parece ser a temperatura amena e a mansidão de suas águas.
A singularidade de cada um desses lugarejos começa a despontar já no sul do litoral, junto ao Delta do Rio Paraíba. Lá está a praia de Gargaú, que abriga uma série de lendas a respeito de seu próprio surgimento e de alguns de seus moradores. Histórias como a dos índios Gará e Guru e da moça bonita do mangue são contadas pelos moradores mais antigos. Repleta de velhos casarões que contrastam com modernas construções, a praia também é famosa por atrair muitos novos moradores, em sua maioria gente da cidade grande que acaba se adaptando ao seu cotidiano. Outro fator que faz com que Gargaú seja conhecida nacionalmente é sua vasta área de manguezal, a maior do Estado e uma das maiores do Brasil.
A sete quilômetros de Gargaú está localizada Santa Clara, a mais badalada praia sanfranciscana. Com uma boa estrutura de pousadas, bares e restaurantes, Santa Clara é o ponto preferido para os que gostam de curtir os embalos do verão no município. A sua ampla faixa litorânea, com mais de 3 km de extensão, é perfeita para se aproveitar um belo dia de sol.
Outra característica marcante de Santa Clara é a forte presença de pessoas de Minas Gerais. A invasão da população do Estado vizinho começou há cerca de 30 anos, dando origem a uma rápida expansão imobiliária na praia. Atualmente estima-se que mais de cinqüenta por cento dos proprietários de casas de veraneio em Santa Clara sejam mineiros.
A pequena e pacata praia de Sossego, que fica a 2 km de Santa Clara, chama a atenção pela beleza. O ponto onde o Rio Guaxindiba se encontra com o mar já se tornou uma referência para os amantes da pescaria ou para quem deseja simplesmente contemplar a magia do local nos fins de tarde.
À margem esquerda do Rio Guaxindiba está situada a praia de Guaxindiba. Ao contrário do que acontece com Santa Clara e Sossego, a praia tem um grande número de moradores fixos. Durante o verão, porém, a quantidade de turistas também é grande. São pessoas vindas em sua maioria de outros municípios da Região Norte do Estado e de cidades do Noroeste Fluminense, como Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana, Itaocara, Miracema, entre outras. A boa convivência entre moradores e veranistas deu à praia a fama de ser freqüentada basicamente por pessoas conhecidas umas das outras, se tornando, desta forma, um lugar onde a amizade sempre fala mais alto. Em Guaxindiba também já se encontra um bom serviço de bares e restaurantes, além de algumas pousadas.
Composta pelas praias de Manguinhos, Guriri, Caçador, Lagoa Doce e Barra do Itabapoana, a Região Norte do litoral sanfranciscano atrai principalmente pessoas que gostam de curtir um ambiente tranqüilo aliado às belezas naturais que a região oferece. A praia de Manguinhos proporciona ao visitante um clima aconchegante, ideal para piqueniques e passeios em família. Já Guriri, Caçador e Lagoa Doce formam um cenário exuberante, composto pela perfeita harmonia do mar com uma vasta vegetação nativa. O litoral de São Francisco termina em Barra de Itabapoana, já na divisa com o Espírito Santo. Banhada pelo mar e pelo Rio Itabapoana, Barra representa a outra extremidade de um amplo litoral agradável e que tem como cartão de visita uma série de contrastes, que acabam encantando os visitantes.

Fazenda Santana

Um lugar onde se respira passado. Assim é a Fazenda Santana, situada na região de Praça João Pessoa, nas imediações da localidade de Quatro Bocas, e que mantém todas as características da época em que foi fundada com mão-de-obra escrava, há mais de 140 anos. Pertencendo atualmente à Família Machado, a fazenda foi adquirida já no período pós-império pelo fazendeiro e ex-prefeito de São João da Barra Joaquim de Brito Machado, que a deixou de herança para José Estevam Linhares Machado, conhecido como Zezé Machado, seu filho e também ex-prefeito de São João da Barra.
Em seus 200 hectares ainda permanecem intactos um casarão e a capela de Nossa Senhora de Santana, restaurada em 2003 com a ajuda da Prefeitura Municipal e onde o sino de bronze com o brasão do Brasil Império convoca os fieis para as missas que acontecem uma vez por mês. Ruínas de uma velha padaria, reminiscências da antiga senzala e também um velho curral, ainda em funcionamento, dividem espaços com novas instalações que ajudarão transformar o lugar em ponto turístico. "A idéia é construir uma área de lazer com campo de futebol society, espaço para serestas, cerimônias de aniversário e casamento e um restaurante com culinária tipicamente do interior. Isso poderá oferecer aos visitantes uma opção de lazer aliada à oportunidade de conhecer um pouco mais da história do nosso município", afirmou Cristiano Machado, neto de Zezé Machado e pertencente à terceira geração de herdeiros da Fazenda Santana.
O antigo casarão de dois pavimentos, decorado com móveis e objetos de época, deverá ser transformado em uma pousada com oito apartamentos. Passeios de cavalo e charrete também serão disponibilizados aos visitantes. Desta maneira, eles poderão conhecer todos os pontos da Fazenda Santana, inclusive uma mata de quatro hectares, toda plantada por Zezé Machado há várias décadas e que conta com espécies raras como o Pau Brasil, Peroba e Braúna. Na mata vivem livremente cerca de 25 macacos da espécie Mico Saguí. Um belo açude apropriado para banho, com barragem construída pelos escravos, que transportavam a terra em couros de boi, é outro atrativo da Fazenda Santana, que conta ainda com produções de cana-de-açúcar, coco, aipim, maracujá e leite. "Brevemente deveremos recuperar o local onde funcionava a antiga padaria e transformá-lo em um pequeno museu com objetos pertencentes a meu avô e a meu bisavô", planeja Cristiano. Para que tudo seja assimilado com clareza, os visitantes serão acompanhados por uma espécie de guia turístico, que ficará encarregado de explicar detalhe por detalhe toda a história da Fazenda Santana, que é um valoroso patrimônio histórico de São Francisco de Itabapoana e de toda região, e que se transformará, em breve, em uma opção única no município em termos de lazer e de viagem ao passado.


Cultura

O povo de São Francisco é hospitaleiro, cordial e simples que gosta, de contar "causos" contagiando a alma e enchendo de fantasias os turistas que freqüentam a região. Exemplo disso são os mistérios e lendas que o mangue de Gargaú esconde. Os pescadores contam que num certo ponto no canal do mangue com o Rio Paraíba, uma bela moça se afogou e até hoje eles ouvem os seus murmúrios, surgindo assim a "Lenda da Moça Bonita". Muitos turistas se sentem atraídos e acabam virando moradores.
Gargaú também se destaca por suas belíssimas lagoas. A Lagoa do Comércio é ideal para a pesca ao final da tarde; já a Lagoa dos Quiosques concentra passeios de caiaques e pedalinhos; e ainda a Lagoa da Praia, ideal para esportes náuticos como jet sky, lanchas e esqui aquático. O carnaval é animado. Blocos de bois pintados desfilam pelas ruas suas belas alegorias e ricas fantasias, além de muito samba.
No outro extremo do município encontramos a vila da Rainha, hoje conhecida como Barra do Itabapoana. Com casarões antigos às margens do rio, Barra é puro encanto e uma das opções de lazer é o cais no fim da tarde. Durante o último final de semana de julho de cada ano no distrito de Travessão de Barra acontece o Festival do Maracujá, evento mais tradicional do município recebendo grande número de turistas.

Turismo

O município de São Francisco de Itabapoana possui cerca de 60 km de extensão de lindas praias. Todas se caracterizam por suas ondas tranqüilas e temperatura amena, convidando para um passeio em família. Também são recomendadas para cura de várias doenças devido a suas areias medicinais e se destacam pelos atrativos naturais, fazendo com que os visitantes possam desfrutar dos mais variados cenários.
Ao sul do município estão as praias urbanizadas com boa infraestrutura e uma ampla rede de hotéis e pousadas. As praias de Santa Clara, Guaxindiba, Gargaú, Sonhos, Sossego e Barra do Itabapoana são as mais movimentadas concentrando a programação de verão com shows e atividades esportivas, culturais e de lazer. Outro atrativo são as Ilhas de Lima, do Peçanha e da Convivência, que, na foz do Paraíba, fazem um convite ao turismo ecológico com cerca de 200Km² de áreas de manguezais ricas em espécies de crustáceos, canais tipo igarapé, várias pequenas lagoas, ilhas de areias e muita vegetação nativa.
Já ao norte do município encontra-se um litoral verde que é ideal para quem procura tranqüilidade. Em perfeita harmonia com a natureza vivem os moradores dos pequenos lugarejos circundados por paisagens rurais, vegetação de restinga, enseada belíssima e muito verde, destacando-se as praias de Tatagiba, Caçador, Guriri e Lagoa Doce.

Como chegar

Acessos
Saindo da cidade do Rio de Janeiro - Saindo da Ponte Rio-Niterói, seguir pela Rodovia Niterói-Manilha (BR-101). Passando por Campos dos Goytacazes, entrar à direita na RJ-224 (Campos - Barra de Itabapoana) até o centro do município de São Francisco de Itabapoana.
Terminais
Hidroviário
Terminal Marítimo Ponto do Gargaú Av. Principal - Gargaú

Anedota

Férias Produtivas
Um tipo diz a um amigo:
— Há três anos, fui de férias para a Grécia e a minha mulher ficou grávida. Há dois anos, fui para a Turquia, e a minha mulher ficou grávida. No ano passado, fui para as Baleares e ela voltou a ficar grávida. Agora, acabou! Este ano, ainda não sei para onde vou, mas desta vez ela vai comigo!

Pensamento/Reflexão



Rica Ignorância
A ignorância degrada as pessoas apenas quando associada à riqueza. O pobre é limitado pela sua pobreza e pela sua necessidade; as suas realizações substituem nele a instrução e ocupam os seus pensamentos. Em contrapartida, os ricos, que são ignorantes, vivem meramente para os seus prazeres e assemelham-se às bestas, como se pode ver todos os dias. Quanto a isso, acrescente-se ainda a exprobação de que a riqueza e o ócio não teriam sido desfrutados para aquilo que lhes confere o maior valor.
Arthur Schopenhauer, in 'Sobre o Ofício do Escritor'

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A Ignorância Propaga-se Mais Rápidamente Que a Inteligência!!!
Voltaire preferia a monarquia à democracia; na primeira basta educar um homem, na segunda há necessidade de educar milhões - e o coveiro leva-os a todos antes que dez por cento concluam o curso. Raro percebemos as partidas que a limitação da natalidade prega aos nossos argumentos. A minoria que consegue educar-se reduz o tamanho da família; a maioria sem tempo para se educar procria com abundância; quase todos os componentes das novas gerações provêm de famílias cujas rendas não permitiram a educação da prole. Daí a perpétua futilidade do liberalismo político; a propagação da inteligência não está em compasso com a propagação dos ignorantes. Daí ainda a decadência do protestantismo; uma religião, do mesmo modo que um povo, não vinga em consequência das guerras que vence, senão que dos filhos que gera.

Will Durant, in "Filosofia da Vida"